Senhor japonês, de bermuda verde, toca gaita na praça gradeada em avenida movimentada.
Ao fundo, Av. Paulista.
De olhos fechados dança desiquilibrado ao ritmo do som produzido, nem sempre harmonioso.
Cansa. Para. Respira. Respira mais fundo. Toca. Dança. Para. Respira. Respira mais fundo ainda.
Sai apressado do centro da praça sentando-se num banco ao lado da grade.
Retira cuidadosamente do bolso da pólo verde, cerimonioso, um papel dobrado em seis partes.
Seria uma prece matinal? A julgar pelo contexto e cena, um mantra!
Inveja do velhinho de poucos cabelos e corpo firme pela sua disposição matinal.
Vou-me embora, preciso comprar água. Vou trabalhar.
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