Educação em Primeiro
Lugar. Uma ação lançada em 2012 com apoio das Nações Unidas, que durará 5 anos.
É uma plataforma de promoção global que objetiva produzir um incentivo
renovado para se alcançar os objetivos internacionalmente acordados para a
educação até 2015, e fazer com que do mundo retome os compromissos pela
educação. Tem como prioridades: Colocar todas as crianças na escola,
melhorar a qualidade da aprendizagem, promover a cidadania global.
Segundo o
secretário-geral das ONU a educação não é simplesmente um imperativo moral, mas
sim o melhor investimento que as nações podem fazer para construir sociedades
prósperas, saudáveis e igualitárias, “quando colocamos a Educação em Primeiro
Lugar, nós podemos reduzir a pobreza e a fome, acabar com o desperdício de
talentos em potencial e esperar por sociedades mais fortes e melhores para
todos”. Essa plataforma alia governos, nações doadoras, a comunidade de
negócios, organizações filantrópicas e a mídia para colocar a educação no
centro da agenda de desenvolvimento econômico, social e político.
Com foco na educação, a
UNESCO disponibiliza em seu portal de representação no Brasil, entre outros, um
relatório de um estudo importante sobre a educação no país, aborda a
exclusão educacional.
Analisa a composição
social dos grupos que na idade correspondente à educação básica, estão fora da
escola; dos jovens e adultos que não completaram os oito anos do ensino
obrigatório, e aqueles que sequer concluíram as quatro séries do ensino básico.
O relatório “Alcançar os excluídos da educação básica: crianças e jovens fora
da escola no Brasil” tece ainda considerações sobre as políticas públicas brasileiras
no enfrentamento dessas situações.
Dentre as publicações destaco uma voltada para o ensino de nível superior,
o livro “Desafios e perspectivas da educação superior brasileira para a próxima
década”, resultado dos pensamentos
discutidos na oficina do mesmo nome, realizada para apresentar indicadores
preliminares para construir as “Perspectivas da educação superior brasileira
para próxima década à luz do Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020”. A
oficina foi organizada pela Câmara de Educação Superior do CNE, em parceria com
a UNESCO, em dezembro de 2010.
Segundo o portal “Os resultados indicam
complexidades nos desafios, e também novas perspectivas para a ação, mostrando
um cenário multifacetado com tendências diversas que são às vezes divergentes e
contraditórias no debate sobre possibilidades para promover transformações no
sistema de educação superior e de pesquisa a fim de estimular e desenvolver
novas formas da aprendizagem e de produzir, gerenciar e ampliar o conhecimento.
Neste contexto, as contribuições e o papel de instituições de ensino superior impõem
uma pressão com relação à transferência, à produção e à disseminação do
conhecimento combinados com o compromisso e a responsabilidade sociais, assim
como a atenção aos desafios globais e à construção de sociedades mais justas e
mais iguais.”
Os
sujeitos são carentes! Os agentes são diversos! Os desafios não são
poucos! Requerem menos discursos e mais ações práticas! No que
podemos como pais e como educadores ajudar?
Vale
também a pena ler relatório das “65 ações da UNESCO em favor de todos
os países do mundo” que apresenta ações realizadas ao longo dos últimos 65
anos, para responder a pergunta? A UNESCO ainda á necessária?
Você pode baixar os arquivos indicados neste post nos links abaixo. Boa reflexão.
Alcançar os excluídos da educação básica
65 ações da UNESCOAlcançar os excluídos da educação básica
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