Amigos do Blog Feliz da Vida! Vamos conversar sobre a educação?
O Fies foi criado para enfrentar o gargalo do acesso ao ensino superior privado, face a baixa quantidade de vagas disponibilizadas no ensino público.
Porém, cita algumas formas erradas de trabalhar com o financiamento por algumas instituições, que colocam em risco sua continuidade. E me chamou a atenção a frase: “Se o programa ajudá-los a chegar ao fim do curso...”
Pensei nos milhares de jovens que correm do trabalho para a faculdade, se alimentando mal e dormindo menos horas diariamente do que as recomendadas para o bom aprendizado, e que durante o curso perderão o financiamento sendo impossibilitados de concluir a graduação.
Quanto sonho e lutas frustrados!
Porém o mote do artigo é outro, apresentar o problema do acesso como advindo de outra origem, a baixa quantidade de alunos que concluem o ensino médio. Como a conclusão no ensino fundamental aumentou 9% e as matrículas no ensino superior ficam estáveis?
O artigo mostra que se os alunos se formassem na idade certa, o ensino superior teria o dobro de candidatos às vagas que disponibiliza hoje.
O artigo encerra, após citar ainda números da baixa qualidade da educação, argumentando que o Brasil necessita aumentar o número de alunos formados no ensino médio em condições acadêmicas para frequentar o ensino superior. (grifo meu)
Quantas questões o curto artigo suscita: qualidade da formação, políticas de acesso, políticas de financiamento público, ensino privado.
Estamos falando do Brasil cujo lema é “Brasil – pátria educadora”
E que nos últimos dois meses tem cortado verbas das universidades públicas, do transporte dos alunos, da limpeza e segurança, das bolsas de pesquisa, do Pronatec (“menina dos olhos” da campanha à reeleição da Presidenta), e dificultado acesso às inscrições no Fies.
Lembrando que o ministro ficou menos de três meses na pasta.
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