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Assim, compartilho artigo “Feminismo como estratégia” publicado em 16 de fevereiro no Jornal Folha de SP, escrito pelo diplomata Alexandre Porto.
O artigo expõe que o feminismo andava fora de moda, acreditando-se que a igualdade entre homens e mulheres já é uma realidade no mundo contemporâneo, portanto não precisando mais de luta e apoio.
Segundo o articulista, as “ideologias feministas se articulam a partir da noção comum de que a desigualdade entre homens e mulheres é inaceitável e deve ser combatida.”
Longe a época em que as mulheres queimavam sutiã em praça pública em protestos diversos, as jovens de hoje não se consideram feministas. O artigo reconhece as melhorias ocorridas na condição da mulher mas reforça que ainda existe desigualdade expressa em violências diversas, inclusive física.
Lembrando o caso da jovem indiana morta após estupro coletivo - caso que expôs ao mundo a situação comum a que estão expostas as mulheres nesse país - que provocou protestos mundiais, cita outras nações onde as mulheres e meninas sofrem opressão e violência cotidiana, consideradas naturais dada a cultura desses paises.
Vale à pena ler o artigo inteiro que retoma o tema feminismo como não sendo apenas uma necessidade de debate universitário, nem questão de modismo passageiro enquanto repercute casos de violência na mídia, o feminismo é uma necessidade contra o abuso que as mulheres sofrem.
Compartilho de seu pensamento quando escreve que a igualdade de gênero será possível apenas com mobilização, não ocorre de forma natural, como não é natural a violência contra as mulheres.
Finaliza enfatizando que os temas feministas são democráticos e debatê-los é a posição correta a exercer.
Brilhante constatação do autor de que a omissão nesta luta é também uma forma de agressão.
O artigo está publicado no link: Feminismo como estratégia-artigo Alexandre Porto
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