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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Não morro de amores pela Telefônica VIVO


Amigos do Blog Feliz da Vida! Se sua conexão com a internet não estiver sendo interrompida pela operadora de telefonia, você poderá ler este post.

Uma pesquisa rápida na internet mostrará que todas as operadoras oferecem serviços ruins, cobranças indevidas e propagandas falsas. Porém, a campeã de reclamações é a VIVO.

Pela terceira vez em dois meses, de repente, o seu telefone fica mudo. Você ficará meia hora no celular para solicitar reparo, a maior parte ouvindo a “tal musiquinha”. Prazo estimado para reparo “até 72 horas”. Daí você terá que ficar em casa uma semana pois não sabe que dia e hora o técnico virá.

Quando chega, sem nenhuma inspeção, ainda do lado de fora, diz que o problema é a fiação estar velha, desconhecendo o histórico de seus atendimentos anteriores quando a companhia indicou a troca e você já realizou.

Ao ser informado da ausência de problemas na fiação, precisa entrar na sua casa para realizar o conserto. Já ouvi casos de pessoas se fazerem de técnicos de telefonia para ações criminosas. No mínimo eles podem fotografar sua casa uma vez que usam celulares para se comunicar com as centrais.

Observe o uniforme, crachá e identificação no carro. Anote o nome e número de cadastro do atendente. (Ele falará este número quando ligar para a central).

E se o problema é a internet e não o telefone fixo, não muda muito o atendimento. Você recebe também um técnico da Icomon que poderá fazer os seguintes passos:

Passo um: usa o seu telefone para se comunicar com uma central (usarei letras para diferenciá-las para mostrar o processo ilógico e não funcional), a central A, para pegar dados da sua linha pois não vieram preenchidos no formulário. “Sempre vem faltando informação e a gente tem que ligar lá.” Espera uns dez minutos ouvindo a “tal musiquinha”.

Passo dois: com os dados obtidos se comunica pelo celular com outro técnico que irá verificar fisicamente o módulo (enquanto espera fica jogando no  celular ou olhando em volta seu ambiente).

Descobre que o módulo estava “sem posição” e explica “alguém deve ter batido a mão e soltou o módulo, só isso”.

Só isso? Você ficou sem internet e está perdendo seu tempo neste atendimento.

Você comenta sua indignação quanto a essa incompetência dos técnicos e ainda ouve “se o cara não fez isso de propósito. Quero crer que não!”.

Comentário verídico! Um técnico pode deixar você sem internet propositalmente. Desconectar seu módulo. Com que finalidade? Para benefício de quem?

Descoberto o “problema”, em apenas 5 minutos, o técnico levará quase duas horas para sair de sua casa. Ele terá que dar baixa na solicitação.

Passo três: envia um SMS do celular. Mas o SMS não é enviado por problema “na linha”. (Celular da companhia para uso em serviço).

Passo quatro: telefona para a central B, usando o seu telefone pois “precisa ser comprovado que o técnico está na casa do reclamante”.

O técnico fica vinte minutos ouvindo a “tal musiquinha” embora a central tenha um número apenas para uso dos técnicos “vive congestionada”, desabafa o técnico, contando que realiza apenas 4 atendimentos por dia por ficar a maior parte do seu período de expediente “pendurado ao telefone esperando ser atendido.”

Atendido, solicita encerramento do chamado, passa dados e seu cadastro.

Passo cinco: telefona para outra central, que chamarei de central C. Ouve 15 minutos da “tal musiquinha”. Ao ser atendido informa que o SMS não funcionou, que ligou para a central B, e já pediu baixa e pede outro tipo de encerramento do chamado. A atendente informa que não pode fazê-lo pois a solicitação anterior “não foi efetuada. Não chegou nada no sistema”.

Passo seis: liga novamente para a central B e pede a baixa novamente, passando pela parte da “tal musiquinha”. Comenta que não pode reclamar “senão esse pessoal ferra a gente”.

Passo sete: liga novamente para a central C. Ouve a “tal musiquinha”. Fala que já está a quase uma hora tentando baixar o atendimento. A linha cai. Comenta “isso sempre acontece. Elas não sabem o que fazer e desligam”.

Passo oito: liga novamente para a central C. Após a “tal musiquinha” e faz a solicitação da baixa.

Você e um estranho na sua casa, convivendo no mesmo espaço por quase duas horas. Ele olhando para tudo, e sempre mexendo no celular. Tenso!

Após este processo todo a atendente pede para falar com o reclamante para confirmar a realização do serviço. É quando você, palhaço, descasca educadamente o abacaxi para a atendente, reclama do serviço péssimo, e tal, e ela apenas diz “Vou registrar”. Claro que não vai registrar nada pois sabe da ineficiência de todo o sistema. Só quer se ver livre do cliente.

Você apaga as luzes expulsando o técnico afinal tem mais o que fazer. O técnico agradece sua paciência “tem gente que fica muito nervosa”. Claro que você está nervoso. Claro que está insatisfeito.

Se a empresa de telefonia não atende bem seus próprios técnicos mantendo-os pendurados ao telefone, que respeito terá com os clientes? Não tem gestores que monitoram os custos internos e externos da má qualidade?

Mas sabe que a Anatel não fará nada por ter se transformado em cabide de empregos dos amigos do PT. Não regula mais nada! Estamos reféns dos maus serviços.

Pelo menos você teve “paciência” para poder perceber e registrar os detalhes e depois escrever esse post.