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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Notícias de Carnaval - PIB e Mensalão

Amigos inconformados do Blog Feliz da Vida! Não são boas as notícias da véspera do carnaval.
Você já percebeu que muitas grandes notícias, com tem impacto na vida do brasileiro, são  noticiadas em véspera de grandes feriados ou período de férias? Percebeu?
 Logo depois da fala do Ministro Guido Mântega, o Estadão divulgou em seu site, a chamada “ Brasil tem o 3º maior crescimento econômico do mundo em 2013”. Menor apenas que o crescimento da China e da Coreia do Sul.

É o tipo de notícia que pretende levar o leitor a acreditar que estamos “bem na fita” quando pelo contrário, estamos com o freio de mão puxado!

Segundo entrevista com Miriam Leitão na rádio CBN, Colombia, Perú, Turquia, Índia, Argentina, entre outros cresceram mais que nossos 2,5%.

Crescimento pífio que a mídia quer apontar como algo excepcional! Cresce a cara de pau de quem quer justificar nosso atraso! Manipuladores de plantão!

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano: posição Brasil? 85º lugar entre 187 paises. Pense nisso! Acorda Brasil!
Acorda para ver o carnaval passar!

Dirceu, Delúbio, Genuíno, e outros cinco garantiram hoje o direito a cumprir pena em regime semiaberto. Interessante é que todos os que tinham cargos políticos foram inocentados, apenas os que não eram políticos continuaram culpados.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, relator dos recursos,  Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Joaquim Barbosa votaram pela manutenção da condenação do julgamento realizado dois anos atrás. Já Teori, Rosa Weber, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Barroso e Ricardo Lewandowski, votaram pela absolvição dos réus do mensalão do crime de formação de quadrilha.

À tarde ao que tudo indica votarão inocentando-os do crime de lavagem de dinheiro.
Lá, lá, lá, ôôôô! O carnaval já começou!
Inocentes! Não houve formação de quadrilhas e nem lavagem de dinheiro!
Mudança do regime de prisão, amenizando as penas! Absolvição de condenados do regime fechado. Lá, lá, lá, ôôôô.
Os Magistrados mudaram de "entendimento" sobre "formação de bando! Lá, lá, lá, ôôôô
Fraude em licitações, saques milionários, estorsão de políticos... não! São apenas corruptos!

Lá, lá, lá, ôôôô. É carnaval! Os blocos vão passar! Escolha sua marchinha. E marche para a fila do  circo, lá será distribuído o pão !

Divirtam-se!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Feira do Empreendedor Sebrae 2014

Amigos curiosos e ativos do Blog Feliz da Vida!

Neste final de semana começa a Feira do Empreendedor do Sebrae. É um evento especial para divulgar o empreendedorismo. Este post é para divulgar o evento aos nossos leitores.


 
As inscrições podem ser feitas no site do Sebrae São Paulo. Mais informações_Sebraesp
 
Grade de horário das palestras no link Palestras
 
 
Nos encontramos lá!
 


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

História da Educação - Séc. XX - Síntese

Amigos do Blog Feliz da Vida! Para atender a discussão sobre educação universitária, esse post abordará de maneira muito sucinta, partes da História Brasileira desde o início do século XX.


Desde a colonização, durante o período Monárquico, a educação superior era realizada em Lisboa e apenas para os jovens pertencentes à elite.
O começo do século XX foi marcado pela insatisfação da classe média e de grupos militares com a política do governo, ocorrendo diversas revoluções, dentre elas o Tenentismo.  Com a crise do café os produtores perderam força para os burgueses, que lançaram a indústria nacional alinhadas ao capital internacional. Assim surge a necessidade de mão de obra qualificada para atender às demandas da indústria.

Essa insatisfação resultou na Revolução de 1930, e a instalação de um Governo Provisório, que incentivou a industrialização da economia e a educação dos que seriam nela os trabalhadores.

A política educacional privilegiou a formação das elites, garantindo a elas um domínio cultural e econômico sobre o restante da população, deixando clara a divisão social existente. Dividia-se no ensino secundário os alunos que iriam para a universidade dos que comporiam a área operária, estes faziam cursos técnicos.

Essa tática serviu também como estratégia de imposições política e massificação ideológica, pois reafirmava os valores da classe que estava no poder, garantindo com isto o controle social pela via do não esclarecimento. O nexo entre o pensar e o agir dos brasileiros se converteria em uma mercadoria para o sistema do capital.

Durante a Era Vargas, Segunda República (1930-1936), e Estado Novo (1937-1945), regime ditatorial, populista e nacionalista, o processo de escolarização marca a distinção entre o trabalho intelectual, para a classe mais favorecida (a burguesia industrial nascente), e o trabalho manual, enfatizando o ensino profissional para a classe social mais desfavorecida (o grande proletariado industrial).

"A divisão do trabalho culmina no processo social da dominação, serve à auto-conservação de uma parte da sociedade que se encontra dominada porque está sujeita a um processo educacional direcionado para o não-esclarecimento.  Portanto, aquilo que acontece a todos por obra e graça de poucos se realiza sempre como a subjugação da maioria aos interesses da minoria que está no poder: a opressão da sociedade tem sempre o carácter da opressão por uma coletividade. É essa unidade de coletividade e dominação e, também, o não-reconhecimento do outro (enquanto pessoa humana portadora de necessidades), que se sedimenta nas manifestações do pensamento não-esclarecido. O povo não-esclarecido aceita o estado de dominação imposto pela minoria, e as coisas provenientes dele (ausência de uma política habitacional, ausência de boa e regular alimentação, ausências de creches e escolas públicas de qualidade e suficientes para todos, ausência de emprego etc.), como algo absolutamente normal, como algo historicamente insuperável.” Rubens Castro


Veio o período do Nacional Desenvolvimentismo, (1945 a 1964), de governo centralizador com foco em consolidar o meio de produção capitalista com base na indústria. As politicas educacionais estavam subordinadas as politicas econômicas e políticas.

Após a II Guerra Mundial, a área rural no Brasil foi invadida pelo capital promovendo a modernização da produção, causando industrialização, modernização da produção rural, e migração da população rural para os centros urbanos.

Além da qualificação para o processo produtivo nota-se a necessidade de instruções à classe operária para exercer o consumo próprio do processo de urbanização. Nesse período se deu incentivo ao surgimento do ensino privado, financiado pelos recursos públicos, antevendo a educação como fator condicionante do desenvolvimento.

Desenvolveu-se um alto nível de desigualdades sociais, resultando no surgimento de movimentos de luta por reformas que reduzissem as diferenças de condições de vida entre as classes sociais.

O governo Goulart, ao tentar compatibilizar a manutenção do modelo político nacional-desenvolvimentista com a redução das desigualdades sociais, propôs reformas de base - agrária e urbana, e para pressionar sua aprovação no Congresso Nacional  conclamou mobilizações populares públicas em todo o país.

Terminou deposto  pelo golpe militar de 1964 que ficou marcado pela perseguição aos movimentos populares e de estudantes até serem extintos.


No início dos anos 80, o regime militar dava os primeiros sinais de enfraquecimento, entrando numa linha de processo de democratização. A sociedade civil, como os estudantes, mostrava-se contra a repressão, dando início a recuperação do espaço perdido, soma-se, ainda, o fato dos exilados políticos voltarem ao Brasil.

A economia estava em recesssão, a inflação alcançou estrondosos índices, e o desemprego se generalizou.

Em 1983 aconteceu a revolta dos desempregados, assustando a metrópoles de São Paulo e o restante da sociedade brasileira. Em 1984 aconteceu em Curitiba o comício pelas eleições diretas que iniciou a Campanha pelas Diretas Já. Em 1985 o partido de Tancredo – Sarney ganham eleições encerrando o ciclo dos militares no poder, dando início a uma “transição democrática”.

O período seguinte foi marcado pela globalização, que necessita além de trabalhadores do modelo fordista, de trabalhadores com capacidade de resolver problemas, sendo defendida a educação polivalente e a valorização do trabalhador. Esse deve ser capaz de utilizar as tecnologias emergentes para aumentar a produtividade e otimizar o tempo e energia do trabalho.

Esse movimento levou à exclusão de trabalhadores. Os que não preenchem os requisitos são postos à margem do mercado de trabalho.

O empresariado, sobretudo estrangeiro, dá-se conta que o baixo nível de escolaridade de amplas camadas da população constitui obstáculo à ampliação do capital e à modernização das estruturas produtivas de suas indústrias.

O desafio brasileiro quanto a educação passou a ser satisfazer as exigencias de um modelo de produção altamente tecnológico formando trabalhadores versáteis, com capacidade de liderança, de trabalho em equipe, comunicação e controle emocional, e suprir as deficiências de um século de atraso na universalização da escola básica.

A população ainda clama por uma educação de qualidade, de acesso irrestrito ao conhecimento das camadas mais baixas da sociedade.

Fontes parciais: A história da educação brasileira. Autor Rubens Castro, disponível no link Historia da educação. Goulart e o golpe de 64, tese de Afonso Celso Scocuglia disponível no link Tese. Ditadura Militar. Autor Renato Cancian disponível no link ditadura-militar 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Amigos leitores reflexivos do Blog Feliz da Vida! Convido-os para refletir ainda neste post sobre o tema ensino superior.

Li recentemente um artigo de Wellington Moreira no site RH, que reflete alguns dos problemas que eu vivencio em sala de aula, e situações que eu percebo nas empresas onde realizo consultoria. Embora o artigo cita números de ano anterior, ainda não deixou de ser a realidade e comento neste post os temas principais.

O articulista cita a grande quantidade de alunos que a cada ano recebe diploma de ensino superior, número ainda baixo por termos apenas 11% da população entre 25 e 64 anos com  tal formação, porém, muitos já formados “quando se apresentam ao mercado de trabalho, descobrem que a sua capacitação não atende os requisitos mínimos exigidos pelos empregadores”.

O autor aponta que diploma não mais significa boa formação e que estamos diante da "Geração do Diploma"

Daí cita possíveis razões para essa desqualificação generalizada, tais como falta de experiência prática, baixa qualidade do ensino ofertado pela maioria das universidades, exageradamente teórico, professores desmotivados, e aprendizes mais preocupados com a nota do que em aprender. Enfatiza que muitos alunos não conseguem aprender devido ao baixo preparo nas séries anteriores, e que é preocupante o índice de analfabetismo funcional entre os universitários.

Realmente, professores do ensino superior tem que fazer muitas revisões quando dão aulas para alunos recém-chegados do ensino médio. No fundamental a progressão era continuada, se não sou reprovado não preciso estudar, certo? Levam o mau hábito para o ensino médio, e ao ingressar no ensino de nível superior, não estão preparados, vem com baixo nível intelectual, semiletrados. Não quero com isso agredir, apenas apontar a situação do ensino nacional.

Embora o articulista comente que o quadro é apropriado também para diplomas de universidades de elite, falo do que conheço, a realidade dos alunos das classes populares.

Nas famílias o nível intelectual não é alto, muitos dos nossos jovens universitários tem pais semianalfabetos, altamente influenciados pela mídia, de qualidade duvidosa, com baixo ou nenhum acesso ou interesse por atividades culturais, características transmitidas aos filhos moldando suas ambições e capacidade de mobilidade social.

O que temos aí? O conceito de capital cultural de Bourdieu:  decorrente da condição de vida de cada classe da sociedade são moldadas suas características, reforçando a divisão de classes e suas possibilidades de ascensão. O capital cultural é um recurso que reforça as relações de poder, mantendo as situações das classes, uma vez que é influenciado também, pelas condições econômicas.

Já ouviu alguma pessoa alegar que o ensino em toda a história brasileira foi reservado para a classe abastada da sociedade, e que os pobres deem-se por felizes por estarem na universidade hoje, graças aos financiamentos públicos pago com seus impostos? Eu sim!

Saviani entende a História brasileira da educação se dividindo entre História Luso-brasileira até 1822 e História Nacional à partir daí. Temos assim que, nestes cinco séculos a expansão das oportunidades de educação foram marcada pelas desigualdades de condições, atendendo as camadas privilegiadas da população em detrimento das camadas pobres da população, ensino restrito a pequenos grupos.

Nas últimas décadas as camadas desprivilegiadas estão tendo acesso ao ensino superior, porém o ensino fundamental e médio de baixa qualidade tem forte impacto no desempenho e capacitação para ensinos superiores, levará tempo para que a situação seja melhorada, é necessário melhorar o ensino na base.

Estando a base fraca, se requer do professor de ensino superior além dos conteúdos das disciplinas próprias a esse nível, complementar as do ensino anterior, além de ser necessário às vezes transmitir noções de cidadania, respeito, educação em geral, falhas na relação familiar e social anteriores à sua entrada na universidade.

Considere esses número: em 1970, ano em que a Seleção Brasileira ganhou o tricampeonato mundial de futebol, a população brasileira era de “90 milhões em ação”, em 2000 éramos quase 170 milhões, e a Copa do Mundo de futebol será realizada em 2014 num pais que ultrapassou a marca de 200 milhões.

Considere também que temos 7 milhões de matrículas no ensino superior , representando  3,5% da população. Na década de 70 representava 2% . Que mudanças  percebemos?  A população aumentou 122% e o acesso ao ensino superior? 1,5%. Pífio!

Porque 1970? Porque neste ano, foi estimulado o ensino superior com objetivos de formação de técnicos para impulsionar o desenvolvimento econômico advindo com o “milagre econômico”.

E também por ter sido o ano em que o Brasil disputou a Copa do Mundo no México ganhando da Itália com um placar de 4 a 1.

Esse título foi amplamente utilizado como propaganda política, pelos militares que governavam o país. Estávamos no auge da ditadura militar, e a equipe campeã mostrou a superioridade brasileira em relação ao resto do mundo. No futebol.

Agora temos um país democrático, e capaz de sediar o evento, mas estamos longe de ter um time campeão e capaz de obter alto placar nas cadeiras escolares, em todos os níveis.

 
O artigo completo no site RH pode ser acessado no link  Geração Diploma

Se quiser conhecer os conceitos de capital cultural e herança cultural de Bourdieu pode ler no link  Bourdieu - Tese


Sobre ensino superior pode ler o meu post anterior que reflete sobre o tema no link
Geração à Rasca
 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

"Geração à Rasca - A Nossa Culpa" - Reflexão

Amigos leitores do Blog Feliz da Vida! Abraços calorosos de verão.

Circula na internet um texto atribuído a Mia Couto, que alguns de nós conhecemos na Flip, e que é autor consagrado de mais de trinta livros, com o título "Um dia isto tinha que acontecer". Discutiu-se a autoria pelas características populistas do texto, e por espalhar o fracasso ao coletivo diluindo assim as responsabilidades. 

Considero o texto, cujo título é "Geração à Rasca - A Nossa Culpa" que é de 2011, e ainda constantemente replicado no facebook, digno de ser lido. Sua autoria segundo pesquisado é de fato de Maria Anjos, de Alentejo, Portugal, autora do blog Assobio Rebelde. À rasca significa entre outras coisas, aflita, em desespero, em aperto.

Esse post pretende trazer seus aspectos a uma reflexão por parte dos leitores desse blog.

Se “a culpa é de todos”, então o que podemos fazer? Se não é de ninguém, então não é minha, e me eximo de solucionar as questões?

O texto inicia citando a aflição de pais e filhos na atualidade. Dos pais que educaram filhos altamente protegidos das dificuldades da vida, abastados e cheios de caprichos, para sublimar as suas próprias frustrações quando crianças, numa época da história em que havia carências.

Lembrei-me de quantas vezes ouvi de pais de diferentes idades e classes: “quero dar a meus filhos o que eu não tive”. (Que inclusive é uma estratégia de marketing, faz o pai se sentir culpado quando não satisfaz o desejo do filho).

A autora fala da aflição também dos filhos que não foram ensinados a lidar com frustrações. Afirma que os mais aflitos são os que mais receberam privilégios e menos foi exigido ter responsabilidades.

Comentando o artigo, é contraditório que essa geração que mais tempo tem de estudos, “geração qualificada”, dependente financeiramente dos pais por maior tempo que as gerações anteriores, quando os jovens desde cedo sonhavam em “sair de casa”, e iam morar sozinhos. Os jovens de hoje são ajudados pelos pais até idade madura, casa, comida, carro, gasolina, etc.

É citado que o dinheiro dos pais compravam tudo menos princípios e educação. Os pais na obrigação de manter sua prole afastada do trabalho para estudar (e se divertir) trabalham muitas horas, não tendo então tempo para educar os filhos. Eles não têm tempo, disposição e condição financeira para diversão, lazer, viagens, porém os jovens tem tudo isso à disposição pelo sacrifício dos seus pais.

Você também conhece pais que pensa no filho em primeiro lugar, em segundo lugar, em terceiro lugar, e nunca pensa em si próprio. “Abdica de seu prazeres” segundo apontado, para que aos filhos nada falte.

Qual o problema disso se estamos acostumados e aparentemente não pode ser diferente? É que a “vaca está emagrecendo”, em muitos países falta emprego e os pais começam a ter de dizer "não".  Escreve a articulista:

“É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas. Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados. Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades, mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que coleciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.”

Duro não? Saber que seu filho, nossos filhos, tem acesso à informação, mas nem sempre estão realmente informados? E aqueles que não interpretam o que leem? Sabendo apenas “juntar as palavras”? Peça-lhes que escrevam por extenso as palavras que abreviam.  Tem coragem de fazer um teste com seu filho?

Geração que segundo o artigo “habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso...Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.”  (alarve significa grosseria).

Geração do acessório, consumista, insaciável e desorientada. E ainda citando o artigo pronta “para ser arrastada”, pelos demagogos que abusam do desespero do outro.

Termina o artigo afirmando que há jovens de cultura e talento, claro, que não se “encaixam no retrato colectivo”, que também estão aflitos com o que percebem ao redor.

Considero alarmista a opinião da articulista de que, se pudessem os jovens representantes das massas por inveja puxariam o tapete dos jovens já capacitados, e dos mais velhos tirariam os empregos de que alguns acham ter direito.

Finaliza dizendo que tem pena destes jovens e que a culpa não é deles, é apenas prova do nosso fracasso. Nós não soubemos educar e fazer melhor.

Porém, discordo da autora quando alega que a culpa “morre solteira”  pois “a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la”.

É nesse ponto que reforço a necessidade de refletirmos? O que cada um de nós pode fazer? Pergunte-se: O que eu posso fazer?

Para ler o texto completo clique no link Assobio Rebelde