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sábado, 11 de outubro de 2014

Especial Estadão: "Crack". Recomendo a leitura.


Amigos pensadores do Blog Feliz da Vida! Temos muitos problemas sociais que requerem nossa atenção e oração. A preocupação com o futuro dos jovens no país é um dos que mais me tira o sono. Infelizmente temos muitos outros.

Me alegra que a informação hoje está disponível facilmente e podemos conhecer os problemas para descobrir como devemos agir frente a eles.

O jornal Estadão, de São Paulo, publicou no seu portal no caderno especial "Estadão Grandes Temas", com um rigor e profundidade que merecem nossa atenção, uma reportagem sobre o tema “Crack”. É uma reportagem angustiante mas que precisa entrar na pauta de nossas discussões e nas pautas dos nossos pensamentos, ações e orações.

Dividido em capítulos  nos permite conhecer a profundidade do problema. Abaixo a lista dos capítulos publicados:

- A invasão da droga nos rincões do sossego

Apresenta mapeamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), de que 194 cidades paulistas, entre 556 participantes, têm problemas decorrentes de consumo de crack.

- Geografia da droga: um desafio sem dimensão

Alerta que a droga surgiu em regiões pobres e pouco desenvolvidas, mas hoje é problema em municípios ricos e pobres.

- As casas de consumo e os ‘noias’ invisíveis

Nas grandes cidades do interior, e outros pequenos municípios, ocorre o consumo elevado do crack e os locais de concentração para uso coletivo, as cracolândias.

- Prazer maior que sexo faz viciado fumar até morrer

Explica a reportagem que o crack é a cocaína, droga que estimula o sistema nervoso central.  Porém o crack é mais perigoso para o usuário por ser fumado, assim  age com mais intensidade no cérebro , com maior potencial de dependência.

- R$ 1 milhão em drogas: da mansão à pitada de R$ 0,60

Vinte anos depois de seu surgimento a pedra emergiu da população mais pobre até chegar à classe A. O viciado rico ou pobre, mesmo tendo casa, passa dias fumando como mendigos, maltrapilhos.

Das fronteiras do tráfico internacional à rota caipira; A ‘rapadura’ que estraga mais que a cachaça; Rede pública sem leito para tanto dependente e Histórias de recomeço depois da vida no lixo, são os outros capítulos abordados na reportagem.

O especial consta de vídeos, depoimentos, estatísticas, histórias de vida de viciados, viciados em recuperação, recuperados, de funcionários da saúde pública e de órgãos não governamentais, que a torna esclarecedora e fácil de ler e entender.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Falta água em São Paulo

Olá amigos,

Algumas coisas seriam engraçadas se não fossem trágicas.

Alguns alunos se utilizam de diferentes desculpas para “matar” aula. Recentemente ouvi a mais engraçada delas.

-- Professora nós vamos embora para lavar a cabeça.
-- Como assim?
-- Faltou água no nosso bairro no final de semana, olha nosso cabelo...estão sujos..

Simultaneamente as meninas mostram os cabelos puxando as pontas.
-- As três moram juntas?
-- Eu, no Pimentas, ela na Vila Augusta, e ela no Santos Dumont.
-- Mas isso não é motivo para ir embora...
-- É sim, nossa mãe ligou e avisou que está chegando água na caixa.
--- Temos que lavar a cabeça hoje, não sabemos quando haverá água novamente.
-- Ficarão com falta!

-- Mas teremos os cabelos limpos para trabalhar e vir à faculdade durante a semana. Nos desculpe.

É a contingência.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Não morro de amores pela Telefônica VIVO


Amigos do Blog Feliz da Vida! Se sua conexão com a internet não estiver sendo interrompida pela operadora de telefonia, você poderá ler este post.

Uma pesquisa rápida na internet mostrará que todas as operadoras oferecem serviços ruins, cobranças indevidas e propagandas falsas. Porém, a campeã de reclamações é a VIVO.

Pela terceira vez em dois meses, de repente, o seu telefone fica mudo. Você ficará meia hora no celular para solicitar reparo, a maior parte ouvindo a “tal musiquinha”. Prazo estimado para reparo “até 72 horas”. Daí você terá que ficar em casa uma semana pois não sabe que dia e hora o técnico virá.

Quando chega, sem nenhuma inspeção, ainda do lado de fora, diz que o problema é a fiação estar velha, desconhecendo o histórico de seus atendimentos anteriores quando a companhia indicou a troca e você já realizou.

Ao ser informado da ausência de problemas na fiação, precisa entrar na sua casa para realizar o conserto. Já ouvi casos de pessoas se fazerem de técnicos de telefonia para ações criminosas. No mínimo eles podem fotografar sua casa uma vez que usam celulares para se comunicar com as centrais.

Observe o uniforme, crachá e identificação no carro. Anote o nome e número de cadastro do atendente. (Ele falará este número quando ligar para a central).

E se o problema é a internet e não o telefone fixo, não muda muito o atendimento. Você recebe também um técnico da Icomon que poderá fazer os seguintes passos:

Passo um: usa o seu telefone para se comunicar com uma central (usarei letras para diferenciá-las para mostrar o processo ilógico e não funcional), a central A, para pegar dados da sua linha pois não vieram preenchidos no formulário. “Sempre vem faltando informação e a gente tem que ligar lá.” Espera uns dez minutos ouvindo a “tal musiquinha”.

Passo dois: com os dados obtidos se comunica pelo celular com outro técnico que irá verificar fisicamente o módulo (enquanto espera fica jogando no  celular ou olhando em volta seu ambiente).

Descobre que o módulo estava “sem posição” e explica “alguém deve ter batido a mão e soltou o módulo, só isso”.

Só isso? Você ficou sem internet e está perdendo seu tempo neste atendimento.

Você comenta sua indignação quanto a essa incompetência dos técnicos e ainda ouve “se o cara não fez isso de propósito. Quero crer que não!”.

Comentário verídico! Um técnico pode deixar você sem internet propositalmente. Desconectar seu módulo. Com que finalidade? Para benefício de quem?

Descoberto o “problema”, em apenas 5 minutos, o técnico levará quase duas horas para sair de sua casa. Ele terá que dar baixa na solicitação.

Passo três: envia um SMS do celular. Mas o SMS não é enviado por problema “na linha”. (Celular da companhia para uso em serviço).

Passo quatro: telefona para a central B, usando o seu telefone pois “precisa ser comprovado que o técnico está na casa do reclamante”.

O técnico fica vinte minutos ouvindo a “tal musiquinha” embora a central tenha um número apenas para uso dos técnicos “vive congestionada”, desabafa o técnico, contando que realiza apenas 4 atendimentos por dia por ficar a maior parte do seu período de expediente “pendurado ao telefone esperando ser atendido.”

Atendido, solicita encerramento do chamado, passa dados e seu cadastro.

Passo cinco: telefona para outra central, que chamarei de central C. Ouve 15 minutos da “tal musiquinha”. Ao ser atendido informa que o SMS não funcionou, que ligou para a central B, e já pediu baixa e pede outro tipo de encerramento do chamado. A atendente informa que não pode fazê-lo pois a solicitação anterior “não foi efetuada. Não chegou nada no sistema”.

Passo seis: liga novamente para a central B e pede a baixa novamente, passando pela parte da “tal musiquinha”. Comenta que não pode reclamar “senão esse pessoal ferra a gente”.

Passo sete: liga novamente para a central C. Ouve a “tal musiquinha”. Fala que já está a quase uma hora tentando baixar o atendimento. A linha cai. Comenta “isso sempre acontece. Elas não sabem o que fazer e desligam”.

Passo oito: liga novamente para a central C. Após a “tal musiquinha” e faz a solicitação da baixa.

Você e um estranho na sua casa, convivendo no mesmo espaço por quase duas horas. Ele olhando para tudo, e sempre mexendo no celular. Tenso!

Após este processo todo a atendente pede para falar com o reclamante para confirmar a realização do serviço. É quando você, palhaço, descasca educadamente o abacaxi para a atendente, reclama do serviço péssimo, e tal, e ela apenas diz “Vou registrar”. Claro que não vai registrar nada pois sabe da ineficiência de todo o sistema. Só quer se ver livre do cliente.

Você apaga as luzes expulsando o técnico afinal tem mais o que fazer. O técnico agradece sua paciência “tem gente que fica muito nervosa”. Claro que você está nervoso. Claro que está insatisfeito.

Se a empresa de telefonia não atende bem seus próprios técnicos mantendo-os pendurados ao telefone, que respeito terá com os clientes? Não tem gestores que monitoram os custos internos e externos da má qualidade?

Mas sabe que a Anatel não fará nada por ter se transformado em cabide de empregos dos amigos do PT. Não regula mais nada! Estamos reféns dos maus serviços.

Pelo menos você teve “paciência” para poder perceber e registrar os detalhes e depois escrever esse post.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

O que me ensinou Rubem Alves

Olá amigos do Blog Feliz da Vida!

Estou terminando de ajustar minha dissertação de mestrado para a defesa, ou seja, só tenho tempo para respirar e escrever. Em breve os posts voltarão à sua constância.

Enquanto isso, não poderia me furtar de homenagear àquele que me ensinou a "Ensinar com alegria".

Ele é dos meus! O texto começa assim:

"Muito se tem falado sobre o sofrimento dos professores. Eu, que ando sempre na direção oposta e acredito que a verdade se encontra no avesso das coisas, quero falar sobre o contrário: a alegria de ser professor..."

Aprendi com ele que as disciplinas que ensino, não são mais que taças coloridas que devem estar cheias de alegria, e que o que ensino deve ser um deleite para a alma, se não for, eu não deveria ensinar.

Sempre penso nisso ao lecionar economia, custos, finanças...
deleite... estou tentando!

Afirma que o professor deve se declarar como um "pastor da alegria" e encerra: "Mas é claro, somente os seus alunos poderão atestar da verdade da sua declaração..."

Minha homenagem a quem tanto me ensinou o que devo aprender a cada dia, Rubem Alves.

____________
O texto "Ensinar com alegria" foi publicado no livro A alegria de ensinar. Ed.Papirus, 2003.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Dica de site: consumidor.gov.br

Olá amigos leitores do Blog Feliz da Vida!

Não é de hoje que a tecnologia, cada vez mais utilizada por pessoas de várias idades e classes sociais, tem facilitado nossa vida. 

Trata-se do site consumidor.gov.br,  onde o consumidor poderá reclamar sobre um produto ou serviço e tentar solucionar o problema via internet. 

Foi lançado no dia 27/06 pelo Ministério da Justiça e será monitorado pelos Procons e pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Inicialmente está disponível no Acre, Amazonas, Distrito Federal, Espirito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. 

Somente poderão ser feitas reclamações de empresas que estiverem cadastradas no sistema, até o lançamento do site havia 118 empresas cadastradas, entre elas Casas Bahia, Magazine Luiza, Oi, Tim, Claro, Vivo, Amil, Bradesco Saúde, Consul e Samsung. 

Por considerar um serviço necessário, desejamos que seja eficiente e menos que uma promessa. 

Fonte: Portal Terra - Tecnologia

domingo, 25 de maio de 2014

Dissertação de mestrado - plano de Deus

Olá amigos do Blog Feliz da Vida! Hoje, me sentindo especialmente feliz. Tenho me dedicado muito nos últimos dois anos ao curso de Mestrado. Perdi a conta de quantos livros e artigos eu li, fazendo resumos, anotações, releituras.
Depois vem a parte que exige mais esforço, escrever a dissertação. Perdi a conta de quantas noites passei digitando, quando olhava para a janela, já era dia. Agradeci muito a Deus por eu ter a capacidade física de não dormir, e mesmo assim sair para os meus dois trabalhos. A consultoria e depois as aulas noturnas. Vários amigos comentaram que não conseguem ficar sem dormir. Eu consigo. E aproveitei desse expediente para escrever.
Enfim, ontem depositei a dissertação (265 páginas). Próximo passo, a banca de qualificação. Que venha! Preparadíssima!
E ainda terei chance de melhorar a apresentação, pois irei apresentar minha pesquisa na USP na próxima semana. Pronta para as críticas. Preparadíssima!
Deus é grande e opera maravilhas.
Quando ele nos coloca em um lugar, nos concedendo a oportunidade de nele sermos expressão de Seu ser, de imediato concede-nos a vitória. O plano de Deus é perfeito.
E isso é lei, para todos!

Inglês sem fronteiras - gratuito pelo MEC

Amigos do Blog Feliz da vida!
Vários dos meus alunos estão preocupados com a falta de um segundo idioma, condição exigida para progredir a carreira. Já divulguei no Blog Feliz da Vida! mas é oportuno divulgar novamente, uma vez que o MEC está renovando o portal.
Trata-se do curso  My English Online – MEO, curso de inglês online do Programa Inglês sem Fronteiras. Uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) destinado aos alunos de graduação e pós-graduação de instituições de ensino superior públicas e privadas brasileiras.

 O curso é destinado a:
• Aluno de graduação de instituição pública de ensino superior;
• Aluno de graduação de instituição privada de ensino superior, desde que tenha obtido mais de 600 pontos no ENEM, nos exames realizados a partir de 2009;
• Aluno de programa de pós-graduação
stricto sensu (Mestrado e Doutorado) recomendado pela CAPES.

Fiz aulas neste ambiente, e posso garantir que são boas e permitem aprendizado. Testei meus conhecimentos recentemente em um encontro da minha igreja, conversei com alguns americanos (pouco, mas com esforço de ambos, nos entendemos), e ouvi muitas conversas, conseguindo entender boa parte delas.

Eu indico o curso.

Matricule-se gratuitamente no link abaixo.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

O milagre

Amigos,

Compartilho uma mensagem para iluminar o seu pensamento e contribuir para que tenha um bom dia.


Nunca catalogue nada como impossível. Lembre-se que possui a capacidade mental de solucionar, através do raciocínio, qualquer problema, desde que use em sua plenitude os recursos mentais que são seus. Pense positivamente, ponha a trabalhar suas forças mentais, e as coisas resultarão melhores do que de começo se afiguram. O pensador positivo projeta esperança e fé (ambas as coisas partes componentes dos milagres) nas situações mais difíceis, iluminando-as. Enquanto você mantiver longe de si o debilitante pensamento derrotista, o fracasso jamais conseguirá derrotá-lo.

PEALE, Norman V. Você Pode se achar que pode. p. 125

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Querer é fazer! A pressão entre a vida pessoal e a profissional.

Amigos felizes do Blog Feliz da Vida! Tudo é fácil? Nem sempre! O trânsito está cada dia pior. Muitas pessoas acordam de mal humor. E a pressão no trabalho impede uma vida equilibrada.

Pensando no equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal compartilho trechos de minha mais recente palestra. Claro que foi moldada de acordo com a minha forma natural de pensar, pensamento positivo, com base na autoconfiança e na espiritualidade.

“Decorre [este post] de uma crença entusiástica nas pessoas e de um firme desejo de incentivá-las a tomar nas mãos as rédeas de suas próprias vidas, adquirindo plena compreensão das surpreendentes possibilidades mentais que possuem”

A frase acima foi adaptada de Norman V.Peale (1898-1993), o mesmo que escreveu "O pensamento positivo pode vir naturalmente, mas também pode ser aprendido e cultivado, mude seus pensamentos e você mudará seu mundo.“
Essa ideia é grandiosa, mormente em tempos de pressão, quando o espírito se enche de perguntas:
  • Preciso fazer mais?
  • Posso fazer mais?
  • O que devo fazer a mais?

·  Porque? Para quem? Como? Onde? A que preço?
Sugiro-lhe pensar sobre as suas atividades e postura frente às situações conflitantes e procurar cumprir com os objetivos do quadro abaixo.
E pense na qualidade de seus pensamentos!

Pare algumas vezes por dia para examinar o tipo de pensamento que está tendo.

O que penso pela manhã:

- Meu mundo caiu! Ou

- Oh! Happy Day!
Ter pensamentos que elevam pode ser treinado.  Nutra pensamentos de esperança, fé, criatividade, resolução de problemas, dinamismo, energia, persistência, empatia, bom humor, persistência, etc.
Podemos saber muito sobre nossa saúde mental ao notar nossas reações diante dos problemas ou situações diversas. Se a atitude for de queixa, lamúria e inconformismo, é evidente que precisamos de ajuda.

Se aceitarmos com calma os problemas da vida e acharmos que eles talvez redundem em benefício, então se poderá dizer que gozamos de saúde mental normal.

A palavra inglesa worry (preocupação) deriva da palavra estrangular, sufocar.
Don't Worry Be Happy, a composição: Bobby McFerrin (Não Se Preocupe, Seja Feliz) diz assim:
"Não se preocupe. Seja feliz. Pois quando você se preocupa  seu rosto enruga e isso deixará Todos deprimidos Todos deprimidos

Seja feliz, ponha um sorriso em seu rosto, não deprima a todos. Não se preocupe, seja feliz!

Não importando o problema, isso passará, não se preocupe. Seja feliz!
Eu não estou preocupado..."

PRÉ-OCUPAÇÃO: Apague este comportamento assassino da sua vida!

Cuidado com seu modelos mentais.
A mente possui força criadora. Domine seu mundo mental e seja o diretor de produção do filme da sua vida.

O que você pensa determina seu comportamento (para si e para com o outro) com impacto direto nas relações de trabalho (chances de sucesso).

Uma dica importante para você se manter equilibrado é praticar o hábito do silêncio. O silêncio é o elemento em que as grandes coisas se moldam.
Faça um teste. Para alguns períodos curtos do seu dia, para respirar profundamente e ficar em silêncio. Veja o que sentiu. Uma reflexão sobre este profundo pensamento pode levá-lo à essência da quietude criativa.
Esse é o estado ideal para desenvolver a autoconfiança e a antevisão criativa, uma visão positiva de si mesmo: Eu posso. Eu sei. Eu quero. Eu faço. Eu posso querer mais. Posso fazer mais! Fazer mais para quem? Eu faço mais para mim!
Agora pare e reflita: Se eu descubro meu eu verdadeiro (meus pensamentos) quem eu sou (meu comportamento perante as coisas e pessoas) domino meus temores (muitas vezes vagos, antecipados) amplio meu poder (sentimento de “eu posso”) desenvolvo autoconfiança (base para o alto desempenho), eu sou feliz e posso tudo.

Comece então a agradecer pois tudo irá se concretizar de acordo com o que você projetou.
“Exatamente agora estou com um problema...” Quando isso acontecer você pode agir com calma ou pode se queixar...você pode ficar “ruminando”... ou você pode ser ativo e pensar certo...positivamente, com fé!
Precisa de treino. Repita amanhã, e depois, e depois, e depois ...
E se as coisas saírem diferente? Ouça o conselho do Oswaldo Montenegro:
“Onde vá
Vá para ser estrela.
As coisas se transformam,
E isso não é bom nem mal”


Faça uma análise, pergunte a seus botões: Quem sou eu na verdade, meu amigo ou inimigo?

Seja seu próprio amigo, cuide bem de você, conheça-se, ame-se, fortaleça- se! Só assim vai poder amar e fortalecer aos demais. Como diz meu caro Profº Trentini: “Você é o número um”! Ore por você. Cuide de você, para poder ter saúde e inteligência para cuidar do outro.

Mary Baker Eddy escreveu em seu livro Ciência e Saúde que “O escultor volve-se do mármore para seu modelo, a fim de aperfeiçoar sua concepção. Todos nós somos escultores, que trabalhamos em formas variadas, modelando e cinzelando o pensamento.” E pergunta qual o modelo que estamos aceitando e reproduzindo, a imperfeição, a tristeza, a alegria? Se me basear no modelo imperfeito “o resultado é que ficas propenso a seguir seus padrões inferiores, a limitar a obra da tua vida [.... ]e que para remediar isso, temos de olhar na direção certa e seguir esse caminho. “Precisamos formar modelos perfeitos no pensamento e contemplá-los continuamente, senão nunca os esculpiremos em vidas sublimes e nobres.”

domingo, 13 de abril de 2014

Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 - Indicação de pesquisa

Amigos do Blog Feliz da Vida! Em minha muitas pesquisas deparei-me com uma fonte de informação sobre os municípios brasileiros que é muito fácil de utilizar, com visual agradável e opção para download.

Como faz parte de mim compartilhar conhecimento, indico uma visita ao 
Atlas 2013 do PNUD.


O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 é uma plataforma de consulta ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM - de 5.565 municípios brasileiros, além de mais de 180 indicadores de população, educação, habitação, saúde, trabalho, renda e vulnerabilidade, com dados extraídos dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010.

IDH - O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do progresso a longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde. O objetivo da criação do IDH foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento.

Cito como exemplo a cidade de Guarulhos:


Caracterização do território:



 

O IDHM de Guarulhos é 0,763, em 2010, situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,7 e 0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,164), seguida por Longevidade e por Renda.  



A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 1,69% em 1991 para 2,58% em 2000 e para 1,95% em 2010.

 
A desigualdade aumentou: o Índice de Gini passou de 0,48 em 1991 para 0,52 em 2000 e para 0,51 em 2010.
Índice de Gini
É um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda.

Adicionar legenda
 

Vale conhecer o site Atlas 2013

segunda-feira, 31 de março de 2014

1964 - tão próximo e tão longe

Amigos indignados do Blog Feliz da Vida!

Indignada por perceber em conversas com muitos jovens sua ausência de entendimento sobre o passado brasileiro, do distante e do recente. Pouco aprofundados sobre os eventos do passado estaremos sujeitos a repetir seus erros.

Assunto precioso desde que me tornei leitora, na adolescência, são os acontecimentos que envolvem o período de Governo Militar vigente no Brasil à partir de 1964.

O período anterior, desde o inicio do processo de industrialização, e seus impactos econômicos, bem como o posterior resultante na democracia, e seus impactos políticos, fazem parte de minhas pesquisas.  
Neste período em que relembramos os 50 anos do Golpe Militar de 64, muitas notícias e entrevistas podem ser assistidas nos principais telejornais desde o mês de março, com destaque para a TV Cultura, que tem trazido o tema à baila.

Neste post permitam-me indicar leitura de reportagens especiais publicadas nos veículos comentados abaixo:

 ESTADÃO

Tortura, censura, participação dos Estados Unidos, e acontecimentos históricos que levaram ao golpe, são os principais tópicos abordados pelo Jornal O Estado de São Paulo. O Brasil vivia em situação de otimismo econômico dado processo acelerado de industrialização desde década de 50. 1964 no ESTADÃO

 FOLHA DE SÃO PAULO

A máquina da repressão, as prisões em diversas partes do país, os Atos Institucionais, a oposição e protestos dos estudantes, a participação e morte de guerrilheiros, a tortura e desaparecimento de suspeitos presos, a tolerância com os torturadores, as características de cada presidente e modo de governo. Imagens, vídeos e áudios da época ilustram ricamente o desenvolvimento do texto, inclusive reprodução digital das páginas censuradas à época. 1964 na FOLHA SP
 

CARTA CAPITAL

No especial "Ecos da ditadura" destaque para o apoio da grande imprensa ao governo militar, a censura às noticias e à cultura, depoimentos de sobreviventes, notícias do golpe, impacto do golpe, ações dos militares. ESPECIAL CARTA CAPITAL

 Destaco os depoimentos de pessoas que sofreram repressão durante o período e que vem sendo publicados durante os trabalhos da Comissão da Verdade. COMISSAO DA VERDADE
 
O que me faz feliz neste dia tão importante, embora triste para nossa história? É poder falar o que eu penso, manifestar meus desgostos, o que não poderia ter feito durante o regime militar de governo. Provavelmente acabaria presa se tivesse vivido aqueles aflitivos dias com a posição política que manifesto hoje.
Esperando que a democracia continue se aperfeiçoando no país, e sonhando com uma educação melhor em todos os níveis, que forme um cidadão critico e consciente de seus deveres e direitos na busca de ordem e progresso para o Brasil, faço minha homenagem singela, a todos os que perderam sua vida ou parte dela, durante esse período.
Quiçá possa eu contribuir para o desenvolvimento da liberdade de expressão e pela liberdade de ser!
 

quarta-feira, 26 de março de 2014

Um Dia de Aula em Harvard - Kanitz

Amigos leitores do Blog Feliz da Vida! Alunos e professores de administração de empresas.

Vou compartilhar um post muito curioso sobre o primeiro dia de aula de Stephen Kanitz em Harvard:

"No primeiro dia, na primeira aula, o professor entrou na sala e simplesmente disse:

- Sr. Kanitz, qual é a sua recomendação para esse caso?

- Por que eu? "

Já vi aluno ficando "com raiva para sempre" do professor que pergunta algo para ele. E se der atividade "tem preguiça de dar aula", o aluno quer o professor "ensinando falando".


" [...] minha grande frustração foi ter os melhores professores de administração do mundo, mas que ficavam na maioria das aulas, simplesmente calados. "


"Outra descoberta chocante foi constatar, que a maioria dos famosos livros de administração de nada serviam para resolver aquele caso."

"Quão mais fácil foi a minha vida de estudante no Brasil, quando a obrigação acadêmica era decorar as teorias do passado de Keynes, Adam Smith e Peter Drucker, como se fossem livros de autoajuda para os problemas do futuro."

Leia o artigo para saber quando isso aconteceu. As frases acima demonstram as questões para reflexão.

"Minha recomendação ao jovem de hoje é para que se concentre em uma das competências mais importantes para o mundo moderno: aprender a pensar e a tomar decisões."

Leia o artigo no link:
Um dia de aula em Harvard

segunda-feira, 17 de março de 2014

Desafios da educação - Relatórios da UNESCO

Amigos cidadãos que acompanham o Blog Feliz da Vida!, que apoia a Cultura da Paz, é com satisfação e um mito de preocupação que compartilho algumas iniciativas em benefício da melhoria na condição de vida de pessoas ao redor do mundo, promovidas pela UNESCO, principalmente no que tange à educação dos povos, sobretudo o brasileiro:

Educação em Primeiro Lugar. Uma ação lançada em 2012 com apoio das Nações Unidas, que durará 5 anos. É uma plataforma de promoção global que objetiva produzir um incentivo renovado para se alcançar os objetivos internacionalmente acordados para a educação até 2015, e fazer com que do mundo retome os compromissos pela educação.   Tem como prioridades: Colocar todas as crianças na escola, melhorar a qualidade da aprendizagem, promover a cidadania global.

Segundo o secretário-geral das ONU a educação não é simplesmente um imperativo moral, mas sim o melhor investimento que as nações podem fazer para construir sociedades prósperas, saudáveis e igualitárias, “quando colocamos a Educação em Primeiro Lugar, nós podemos reduzir a pobreza e a fome, acabar com o desperdício de talentos em potencial e esperar por sociedades mais fortes e melhores para todos”. Essa plataforma alia governos, nações doadoras, a comunidade de negócios, organizações filantrópicas e a mídia para colocar a educação no centro da agenda de desenvolvimento econômico, social e político.

Com foco na educação, a UNESCO disponibiliza em seu portal de representação no Brasil, entre outros, um relatório de um estudo importante sobre a educação no país, aborda a exclusão educacional.

Analisa a composição social dos grupos que na idade correspondente à educação básica, estão fora da escola; dos jovens e adultos que não completaram os oito anos do ensino obrigatório, e aqueles que sequer concluíram as quatro séries do ensino básico. O relatório “Alcançar os excluídos da educação básica: crianças e jovens fora da escola no Brasil” tece ainda considerações sobre as políticas públicas brasileiras no enfrentamento dessas situações.

Dentre as publicações destaco uma voltada para o ensino de nível superior, o livro “Desafios e perspectivas da educação superior brasileira para a próxima década”, resultado dos pensamentos discutidos na oficina do mesmo nome, realizada para apresentar indicadores preliminares para construir as “Perspectivas da educação superior brasileira para próxima década à luz do Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020”. A oficina foi organizada pela Câmara de Educação Superior do CNE, em parceria com a UNESCO, em dezembro de 2010.

Segundo o portal “Os resultados indicam complexidades nos desafios, e também novas perspectivas para a ação, mostrando um cenário multifacetado com tendências diversas que são às vezes divergentes e contraditórias no debate sobre possibilidades para promover transformações no sistema de educação superior e de pesquisa a fim de estimular e desenvolver novas formas da aprendizagem e de produzir, gerenciar e ampliar o conhecimento. Neste contexto, as contribuições e o papel de instituições de ensino superior impõem uma pressão com relação à transferência, à produção e à disseminação do conhecimento combinados com o compromisso e a responsabilidade sociais, assim como a atenção aos desafios globais e à construção de sociedades mais justas e mais iguais.”

Os sujeitos são carentes! Os agentes são diversos! Os desafios não são poucos! Requerem menos discursos e mais ações práticas! No que podemos como pais e como educadores ajudar?

Vale também a pena ler relatório das “65 ações da UNESCO em favor de todos os países do mundo” que apresenta ações realizadas ao longo dos últimos 65 anos, para responder a pergunta? A UNESCO ainda á necessária?

Você pode baixar os arquivos indicados neste post nos links abaixo. Boa reflexão.

Alcançar os excluídos da educação básica
65 ações da UNESCO

quarta-feira, 5 de março de 2014

Maurice Halbwachs, memória coletiva e o apego nas redes sociais

Olá carnavalescos e não carnavalescos amigos leitores do Blog Feliz da Vida!

Estou lendo "Memória Coletiva", um clássico escrito pelo francês Maurice Halbwachs. O sociólogo foi executado pela Gestapo em 1945, mas seu conceito de memória coletiva é muito empregado em estudos científicos e acadêmicos. 

 

“O ano acabado, os alunos se dispersam, e essa classe definida e particular não se reorganiza nunca mais. É preciso não obstante distinguir. Para os alunos, ela viverá por algum tempo ainda; pelo menos, a ocasião frequentemente se lhes oferecerá para nela pensar, e dela lembrar-se. Como eles têm quase a mesma idade, talvez pertençam aos mesmos meios sociais, não esquecerão que estiveram próximos sob os cuidados do mesmo mestre. As informações que este lhes comunicou levam sua marca; quando nelas repensarem...perceberão o mestre que lhes revelou, e seus companheiros de classe que as receberam ao mesmo tempo que eles”

Chamou-me a atenção, e resolvi compartilhar com os leitores, uma ideia presente no tópico “O Esquecimento pelo desapego de um grupo”: a memória de alunos e a dos professores ao fim do ano letivo. Escreve que um aluno lembra-se de fatos ocorridos em sala de aula específicos de uma disciplina ou professor mesmo com o passar do tempo, por ter lembranças em comum com o grupo com que estudou.

E o que diz que “É preciso não obstante distinguir”? O sentimento do professor:

  
“Para o mestre, será completamente diferente. Quando estava em sua sala de aula, exercendo sua função: ora, o aspecto técnico de sua atividade não tem uma relação maior com uma classe do que com outra.”
 
 


Mais um motivo para eu amar a internet e a tecnologia. O semestre termina, os alunos se vão, mas continuamos fazendo parte de um grupo, nos recolocando pelo facebook, repensando o mundo pelo meu blog, e recordando o passado com saudade e alegria.


Sem exceção convivo com alunos de classes passadas diariamente. Eles curtem minhas fotos, meus comentários. Acompanham meus pensamentos aqui no Blog Feliz da Vida! Contam suas trajetórias, e eu feliz me certifico que estão todos progredindo, e que são gente de bem. 
Conheço suas famílias e seus pensamentos, e participo de suas vidas quando trocam de empregos, casam, tem filhos, viajam, estudam, pedem conselhos.

E qual minha alegria em perceber que eles convivem entre si pela mesma ferramenta.  Se “curtem”, se “compartilham”, se “comentam”. Não estamos separados então!

A tecnologia minimiza o esquecimento e mantem o apego do grupo. Isso é bom demais!
Creio que Halbwachs ficaria feliz de ver que o tempo não impede os canais da memória de se fazerem presentes em grupos separados geograficamente.

Percebo como é bom unir o conhecimento clássico com as possibilidades modernas, e verificar as benéficas oportunidades de usarmos o desenvolvimento tecnológico para o afeto e o bem da raça humana.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Notícias de Carnaval - PIB e Mensalão

Amigos inconformados do Blog Feliz da Vida! Não são boas as notícias da véspera do carnaval.
Você já percebeu que muitas grandes notícias, com tem impacto na vida do brasileiro, são  noticiadas em véspera de grandes feriados ou período de férias? Percebeu?
 Logo depois da fala do Ministro Guido Mântega, o Estadão divulgou em seu site, a chamada “ Brasil tem o 3º maior crescimento econômico do mundo em 2013”. Menor apenas que o crescimento da China e da Coreia do Sul.

É o tipo de notícia que pretende levar o leitor a acreditar que estamos “bem na fita” quando pelo contrário, estamos com o freio de mão puxado!

Segundo entrevista com Miriam Leitão na rádio CBN, Colombia, Perú, Turquia, Índia, Argentina, entre outros cresceram mais que nossos 2,5%.

Crescimento pífio que a mídia quer apontar como algo excepcional! Cresce a cara de pau de quem quer justificar nosso atraso! Manipuladores de plantão!

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano: posição Brasil? 85º lugar entre 187 paises. Pense nisso! Acorda Brasil!
Acorda para ver o carnaval passar!

Dirceu, Delúbio, Genuíno, e outros cinco garantiram hoje o direito a cumprir pena em regime semiaberto. Interessante é que todos os que tinham cargos políticos foram inocentados, apenas os que não eram políticos continuaram culpados.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, relator dos recursos,  Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Joaquim Barbosa votaram pela manutenção da condenação do julgamento realizado dois anos atrás. Já Teori, Rosa Weber, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Barroso e Ricardo Lewandowski, votaram pela absolvição dos réus do mensalão do crime de formação de quadrilha.

À tarde ao que tudo indica votarão inocentando-os do crime de lavagem de dinheiro.
Lá, lá, lá, ôôôô! O carnaval já começou!
Inocentes! Não houve formação de quadrilhas e nem lavagem de dinheiro!
Mudança do regime de prisão, amenizando as penas! Absolvição de condenados do regime fechado. Lá, lá, lá, ôôôô.
Os Magistrados mudaram de "entendimento" sobre "formação de bando! Lá, lá, lá, ôôôô
Fraude em licitações, saques milionários, estorsão de políticos... não! São apenas corruptos!

Lá, lá, lá, ôôôô. É carnaval! Os blocos vão passar! Escolha sua marchinha. E marche para a fila do  circo, lá será distribuído o pão !

Divirtam-se!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Feira do Empreendedor Sebrae 2014

Amigos curiosos e ativos do Blog Feliz da Vida!

Neste final de semana começa a Feira do Empreendedor do Sebrae. É um evento especial para divulgar o empreendedorismo. Este post é para divulgar o evento aos nossos leitores.


 
As inscrições podem ser feitas no site do Sebrae São Paulo. Mais informações_Sebraesp
 
Grade de horário das palestras no link Palestras
 
 
Nos encontramos lá!
 


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

História da Educação - Séc. XX - Síntese

Amigos do Blog Feliz da Vida! Para atender a discussão sobre educação universitária, esse post abordará de maneira muito sucinta, partes da História Brasileira desde o início do século XX.


Desde a colonização, durante o período Monárquico, a educação superior era realizada em Lisboa e apenas para os jovens pertencentes à elite.
O começo do século XX foi marcado pela insatisfação da classe média e de grupos militares com a política do governo, ocorrendo diversas revoluções, dentre elas o Tenentismo.  Com a crise do café os produtores perderam força para os burgueses, que lançaram a indústria nacional alinhadas ao capital internacional. Assim surge a necessidade de mão de obra qualificada para atender às demandas da indústria.

Essa insatisfação resultou na Revolução de 1930, e a instalação de um Governo Provisório, que incentivou a industrialização da economia e a educação dos que seriam nela os trabalhadores.

A política educacional privilegiou a formação das elites, garantindo a elas um domínio cultural e econômico sobre o restante da população, deixando clara a divisão social existente. Dividia-se no ensino secundário os alunos que iriam para a universidade dos que comporiam a área operária, estes faziam cursos técnicos.

Essa tática serviu também como estratégia de imposições política e massificação ideológica, pois reafirmava os valores da classe que estava no poder, garantindo com isto o controle social pela via do não esclarecimento. O nexo entre o pensar e o agir dos brasileiros se converteria em uma mercadoria para o sistema do capital.

Durante a Era Vargas, Segunda República (1930-1936), e Estado Novo (1937-1945), regime ditatorial, populista e nacionalista, o processo de escolarização marca a distinção entre o trabalho intelectual, para a classe mais favorecida (a burguesia industrial nascente), e o trabalho manual, enfatizando o ensino profissional para a classe social mais desfavorecida (o grande proletariado industrial).

"A divisão do trabalho culmina no processo social da dominação, serve à auto-conservação de uma parte da sociedade que se encontra dominada porque está sujeita a um processo educacional direcionado para o não-esclarecimento.  Portanto, aquilo que acontece a todos por obra e graça de poucos se realiza sempre como a subjugação da maioria aos interesses da minoria que está no poder: a opressão da sociedade tem sempre o carácter da opressão por uma coletividade. É essa unidade de coletividade e dominação e, também, o não-reconhecimento do outro (enquanto pessoa humana portadora de necessidades), que se sedimenta nas manifestações do pensamento não-esclarecido. O povo não-esclarecido aceita o estado de dominação imposto pela minoria, e as coisas provenientes dele (ausência de uma política habitacional, ausência de boa e regular alimentação, ausências de creches e escolas públicas de qualidade e suficientes para todos, ausência de emprego etc.), como algo absolutamente normal, como algo historicamente insuperável.” Rubens Castro


Veio o período do Nacional Desenvolvimentismo, (1945 a 1964), de governo centralizador com foco em consolidar o meio de produção capitalista com base na indústria. As politicas educacionais estavam subordinadas as politicas econômicas e políticas.

Após a II Guerra Mundial, a área rural no Brasil foi invadida pelo capital promovendo a modernização da produção, causando industrialização, modernização da produção rural, e migração da população rural para os centros urbanos.

Além da qualificação para o processo produtivo nota-se a necessidade de instruções à classe operária para exercer o consumo próprio do processo de urbanização. Nesse período se deu incentivo ao surgimento do ensino privado, financiado pelos recursos públicos, antevendo a educação como fator condicionante do desenvolvimento.

Desenvolveu-se um alto nível de desigualdades sociais, resultando no surgimento de movimentos de luta por reformas que reduzissem as diferenças de condições de vida entre as classes sociais.

O governo Goulart, ao tentar compatibilizar a manutenção do modelo político nacional-desenvolvimentista com a redução das desigualdades sociais, propôs reformas de base - agrária e urbana, e para pressionar sua aprovação no Congresso Nacional  conclamou mobilizações populares públicas em todo o país.

Terminou deposto  pelo golpe militar de 1964 que ficou marcado pela perseguição aos movimentos populares e de estudantes até serem extintos.


No início dos anos 80, o regime militar dava os primeiros sinais de enfraquecimento, entrando numa linha de processo de democratização. A sociedade civil, como os estudantes, mostrava-se contra a repressão, dando início a recuperação do espaço perdido, soma-se, ainda, o fato dos exilados políticos voltarem ao Brasil.

A economia estava em recesssão, a inflação alcançou estrondosos índices, e o desemprego se generalizou.

Em 1983 aconteceu a revolta dos desempregados, assustando a metrópoles de São Paulo e o restante da sociedade brasileira. Em 1984 aconteceu em Curitiba o comício pelas eleições diretas que iniciou a Campanha pelas Diretas Já. Em 1985 o partido de Tancredo – Sarney ganham eleições encerrando o ciclo dos militares no poder, dando início a uma “transição democrática”.

O período seguinte foi marcado pela globalização, que necessita além de trabalhadores do modelo fordista, de trabalhadores com capacidade de resolver problemas, sendo defendida a educação polivalente e a valorização do trabalhador. Esse deve ser capaz de utilizar as tecnologias emergentes para aumentar a produtividade e otimizar o tempo e energia do trabalho.

Esse movimento levou à exclusão de trabalhadores. Os que não preenchem os requisitos são postos à margem do mercado de trabalho.

O empresariado, sobretudo estrangeiro, dá-se conta que o baixo nível de escolaridade de amplas camadas da população constitui obstáculo à ampliação do capital e à modernização das estruturas produtivas de suas indústrias.

O desafio brasileiro quanto a educação passou a ser satisfazer as exigencias de um modelo de produção altamente tecnológico formando trabalhadores versáteis, com capacidade de liderança, de trabalho em equipe, comunicação e controle emocional, e suprir as deficiências de um século de atraso na universalização da escola básica.

A população ainda clama por uma educação de qualidade, de acesso irrestrito ao conhecimento das camadas mais baixas da sociedade.

Fontes parciais: A história da educação brasileira. Autor Rubens Castro, disponível no link Historia da educação. Goulart e o golpe de 64, tese de Afonso Celso Scocuglia disponível no link Tese. Ditadura Militar. Autor Renato Cancian disponível no link ditadura-militar