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domingo, 15 de dezembro de 2013

Mandela - Resiliência e gratidao

Amigos do Blog Feliz da Vida! Feliz por existir pessoas na terra capazes de torná-la um lugar melhor para se viver. Feliz por ter vivido na mesma época que o líder Mandela, que homenageio neste post.

Resiliência é uma palavra que gosto muito, e emprego-a neste para designar o líder enterrado hoje, em concordância a artigo publicado no Jornal do Brasil de hoje. Que assim define a resiliência:

“Resiliência é originalmente um conceito físico, que representa a capacidade de alguns materiais de acumular energia quando submetidos a tensão, sem sofrer ruptura após o estresse sofrido. Nas pessoas, representa a capacidade de, após momentos de adversidade, se adaptar, ou até mesmo evoluir após a experiência.”

Segundo o autor a palavra foi uma das mais usadas pelos que discursaram durante o funeral do líder Mandela que fez de sua longa vida uma luta contra o apartheid e as desigualdades.

Dentre as homenagens que ouvi e li, destaco a homenagem prestada pelo Professor de Ciência Cristã, Orlando Trentini, em seu site:

“[Mandela]...é um exemplo a ser imitado em todo o planeta, por homens e mulheres insatisfeitos com as situações precárias, difíceis e injustas de seu povo. A importância do exemplo de Nelson Mandela é ter ele contribuído para a reforma política e social em seu país, por meios pacíficos e democráticos. Mandela teve a visão e atuação de um verdadeiro estadista visando o bem de todo o povo e do país, mesmo com sacrifico próprio e de seus interesses pessoais e da família. Homem íntegro, honrado, conhecedor dos seus direitos e cumpridor de suas responsabilidades. Feliz e próspera a nação que tem filhos e filhas desse quilate moral.”

Segundo o Jornal do Brasil no julgamento em que foi condenado à prisão perpétua Mandela fez sua própria defesa, como advogado, eis o final de sua defesa:

"Durante a minha vida, dediquei-me a essa luta do povo africano. Lutei contra a dominação branca, lutei contra a dominação negra. Acalentei o ideal de uma sociedade livre e democrática na qual as pessoas vivam juntas em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal para o qual espero viver e realizar. Mas, se for preciso, é um ideal pelo qual estou disposto a morrer".

Na prisão, informa o professor Trentini, Mandela fazia trabalhos forçados de quebrar pedras. Seus direitos: receber uma única visita de 30 minutos por ano, e receber um jornal diário para se informar dos acontecimentos no seu país e no mundo. Ele escolheu receber o jornal internacional The Christian Science Monitor, que passou a ser “a sua janela para a liberdade durante os 27 anos de prisão”.

O Monitor é um jornal independente fundado por Mary Baker Eddy em 1908. O Christian Science Monitor é um porta voz dos direitos humanos internacionais.

O professor narra sua emoção no dia que conheceu pessoalmente o líder africano na sede do Monitor:

“Certa manhã de junho ao sair do prédio da Sociedade Editora ...vi um senhor seguido por seguranças. Sua fisionomia não me era estranha, mas me surpreendeu vê-lo caminhando sozinho, sem ter um grupo de pessoas à sua volta. E sem que sua presença tivesse sido previamente anunciada pela mídia. Como viesse em minha direção também mudei meus passos e caminhei em sua direção. Ele me estendeu a mão para cumprimentar, pois vira que eu havia saído do prédio onde está localizado o The Christian Science Monitor.
Disse-me que estava em Boston para visitar o jornal que era a sua constante companhia durante os anos de prisão. Se eu podia informar onde ele poderia encontrar a redação do Monitor. Com alegria o acompanhei, caminhando lado a lado com ele os cerca de 70 metros até a porta de bronze que dava acesso à entrada para o edifício...Eu me despedi de Nelson Mandela com um aperto de mão...Eu me retirei e continuei no meu caminho para a minha próxima atividade, não lembro mais o que era, pois o encontro com Nelson Mandela ocupava muito espaço em minha mente...O pensamento que me veio, por que eu? Ele havia cruzado quase toda a extensão do núcleo, passado pelo espelho d água...quando eu apareci em sua frente vindo da direção para onde ele se dirigia. Foi um breve encontro, mas inesquecível. A sua fisionomia é única e o seu sorriso também. Ele parecia estar muito à vontade e falava na gratidão que sentia por ter recebido o jornal enquanto na prisão, enquanto caminhávamos lado a lado. Eu é que estava nervoso, procurando fazer a minha parte como anfitrião e acompanhá-lo até dentro do prédio da Sociedade Editora da Ciência Cristã.”


Sei do nervosismo que passamos quando ficamos frente a frente com alguém que admiramos, ficamos sem saber o que falar, e só percebemos isso quando a oportunidade passa e pensamos no que poderíamos ter dito...dai as palavras se soltam e fazemos discursos mentais dignos de um prêmio.

Este post, singelo diante da grandeza do grande estadista, não contém as palavras necessárias a um homenageado de tamanha envergadura, porém, contém uma enorme gratidão pelo seu legado.

No site do Jornal O Monitor consta a história dessa visita. Segundo o artigo:

“The Christian Science Monitor was well known to me during my 27 years in prison. It continues to give me hope and confidence for the world's future."

Richard Cattani, the Monitor's editor, recalled Mandela's eyes "darting with delight" as he looked at the flags around the plaza.

"We need a world without distinction among peoples," Mandela said. "We are all children of God."

 
Leia matéria no Jornal do Brasil Mandela Resiliênica

Leia homenagem do Professor Trentini Homenagem a Mandela

E o depoimentos do professor quando conheceu Mandela Mandela visita o Monitor

Leia o artigo da visita ao Monitor cinco meses após libertado da prisão Memorable Visitor

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