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sábado, 26 de março de 2011

Imagens do Carnaval

Amigos leitores do Blog Feliz da Vida!, vocês sabem que gosto de viajar  e que "pra onde houver sol, é pra lá que eu vou!"

Vou contar minha última corrida atrás do sol, e mostrar imagens do último feriado, vivido em São Paulo, no sítio de uma amiga, que gentilmente me deu a alegria de passar lá felizes dias, nublados por fora, ensolarados na alma.

A viagem foi uma aventura pois foi um feriadão que expulsou os paulistanos da capital, e a viagem ao interior levou 4 horas,ao invés das 2 programadas. Lentidão na estrada, fila para o banheiro, para tomar café, para abastecer, lembrava a fila de manhã para passar nas catracas do metrô, mas e daí? Ainda sobraria dias inteiros para descansar no feriado.

A semana inteira havia chovido, assim a estradinha de terra estava cheia de lama! O carro patinava e cada vez mais se afundava na lama. Tração 4x4. Empurrar carro é uma das minhas especialidades, mas claro, com sacolas plásticas nos pés para não sujar os sapatos. Uma das meninas fica apenas com as roupas de baixo para entrar na lama e empurrar o carro. Todo sacrifício é válido para não ter que ir para o tanque. Os gritos da motorista diante do fracasso eminente, a garoa insistindo em fazer mais lama, tudo é divertido quando se é feriado. Vamos juntos rumo à diversão.



A piscina convidando o tempo todo para o banho, e o céu lacrimejando o tempo todo suas lágrimas de carnaval. A cachoeira ao final da trilha, implorava nossa presença. Sol, nem pensar. Mas em compensação, a natureza apresenta outras formas de satisfazer as necessidades visuais e de paz do ser humano. Como são infinitas as manifestações de Deus! Não tem sol, tem cor! Tem outras belezas, como a transparência das águas e como a cor e beleza desta "Escova de Garrafa". Visão da janela.

O sítio possui um pomar rico aos olhos e melhor ainda ao paladar. Visitei-o diariamente em busca de imagens e de sabor. Dizia que iria à feira. Que variedade!

Caqui. Tinha uma árvore de caqui na casa em que vivi meus primeiros anos. É incrível como ainda me lembro dela.
 As goiabas. São de uma simplicidade tamanha, que esconde sua beleza e abundância. Decidi plantar uma na minha casa.


A jabuticaca. É uma árvore tão linda. Desde pequena já dá lindos frutos. Pena que eu cheguei tarde para esta frutificação. Me aguarde!

 Jaca. Estavam por todos os lugares. No quintal nosso e do vizinho. Na beira da estrada. No caminho da cachoeira. Gigantes perfumadas. Briguei 3 dias com as abelhas, mas consegui levar uma dessas inteira para casa. Muita gente gostou,  inclusive minha mãe e os colegas do trabalho.


Tinha árvores pequenas, com poucos frutos, mas valiam pela sua beleza, e por hospedar outras espécies em seus troncos, como é o caso desta romãzeira e do limão rosa.

 

A seriguela não por acaso ficou por último. Por ser antes desta viagem  desconhecida para mim, por ter uma frondosa árvore escalável, e por produzir diariamente novo "lote' maduro, foi a mais visitada, e também saboreada em casa e no trabalho pelos amigos. Afinal a dona do sítio ainda nos deu o prazer de levar frutas para casa. Tanta generosidade a manterá sempre farta!



Não poderia tudo isso ser completo sem a alegria proporcionada também pela presença de animais variados. Os cachorros, que são da região mas ficaram todo o tempo conosco, companhia constante em todos os passeios. Eu saia para fotografar ou subir nas árvores, eles me seguiam o tempo todo. Alta segurança! As vacas são minhas personagens preferidas neste tipo de viagem, gosto de observá-las. E os pássaros? Se pudesse os levaria para casa comigo para acordar com seu canto.


Algumas espécies são menos vistosas, e precisam até ser procuradas, como as borboletas que cruzavam nosso caminho durante as trilhas ou pousadas nas folhas. O lugar é um berçário. Da próxima vez poderei contemplar uma grande variedade e maior quantidade ao que pude perceber, observando com atenção a profusão de lagartas quase imperceptíveis nas folhas de urtricária. Minha amiga acha que são estranhas e "nojentas", mas serão lindas borboletas em breve. O poder de renovação da natureza. Alguns seres humanos, pensei, ficam lagartas a vida inteira. Isso é nojento!

 Enquanto eu passeava e descansava notei a presença também das criaturas mais trabalhadeiras que se houve falar, as formigas. Quantas será que foram pisoteadas por mim durante o caminho até que percebi sua presença?



Não seria justa se deixasse de citar uma espécie dimunuta, também escondida face a grandiosidade das outras espécies, assim, passando despercebidas. Quase, pois percebi sua beleza, os cogumelos. Encontramos diversas espécies na mata, mas uma me chamou muito a atenção, por sua coloração dourada destacada das folhas secas debaixo da parreira. Cogumelo cor de ouro. Maravilhoso!


 A amizade das pessoas, a alegria dos almoços, o papo inteligente das mulheres, a música de meu inteiro agrado, o blues, o clássico e o jazz das divas,  a comida de primeira linha feita também no forno de barro, seguem até o fim do feriado. Como é bom ser humano.

Na hora de ir embora, enquanto guardavamos as coisas no carro, o céu adquiriu uma cor intensa, de um encanto pré outonal, lembrando que devo voltar mais vezes, que na simplicidade a felicidade se revela, que o sol está dentro do homem. Cada um pode ter dentro de sí um vale, e brilhar todo dia, como brilhou o sítio "Vale do Sol" no meu feriado.

Acabou a aventura. Guardei a botinha "sete leguas do Jeca Tatu" que comprei na loja agropecuária da cidade. Nos divertimos juntas. Juntas estaremos na próxima viagem. Leitor, está convidado. Venha conosco!







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