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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Cybercondria - uso perigoso do "Dr.Google"

Amigos felizes do Blog Feliz da Vida!

Tenho uma amiga que achava não se identificar com computadores. É excelente motorista, sente que ela e o carro são um só corpo, mas com os computadores a história é outra, achava-se incompetente para “dirigir” um.
Nunca se interessou pelos programas básicos do Office, Word: “é para escritores”, Excel “para financistas”, Visio “é de comer?” Até que conheceu o email. Começou a ler, demorou um pouco para aprender a salvar, enviar ou enviar cc ou cco. Ainda se atrapalha com anexos.
À medida que seu email foi sendo divulgado começou a receber dos amigos apresentações com imagens, textos e música. Nem sempre úteis, às vezes belas, outras horripilantes. Estava aberto o mundo Power Point. Youtube, caiu em suas graças.
Sendo divertido caiu no gosto da minha amiga, que aos poucos ficou “viciada na internet”, sentindo necessidade de acesso diário. Chegou o período eleitoral e a internet se tornou sua grande aliada na escolha dos candidatos. Ficha limpa, ficha suja, passado, presente, planos para o futuro....
Recentemente presenciamos atos de protesto em várias partes do mundo, inclusive Brasil, promovidas pela internet, via redes sociais.
Minha família, amigos e alunos estivemos presente em manifestações políticas em São Paulo convocada pelos amigos “sociais”.
A internet plugou minha amiga ao resto do mundo, chacoalhou políticos como sua aliada, porém algumas pessoas fazem uso doloroso da tecnologia, por exemplo os “buscadores de saúde” ou  cybercondríacos, que “são as pessoas que buscam o auto diagnóstico por meio da web”.
Artigo no caderno Cotidiano no jornal Folha de São Paulo apresentou a Cybercondria, termo criado em 2000 para designar a prática de chegar a conclusões precipitadas após a pesquisa de um sintoma de saúde. Os internautas utilizam o “Dr.Google” para obter informações com base em sintomas de algum mal-estar que estejam apresentando, porém, um sintoma pode indicar muitas doenças e é comum a pessoa criar confusão e crer que sofre de doenças graves.
O artigo conta a história de uma jovem que acreditou portar uma determinada doença e que passou a manifestar seus sintomas. Foi encaminhada para tratamento terapêutico para se livrar da obsessão, mas confessa ao repórter que ainda faz buscas nos sites.
O Blog Feliz da Vida! sempre ressalta a força do nosso pensamento. O artigo da Folha comprova a necessidade que cada um de nós tem de controlar aquilo que pensa e assim viver livre da ansiedade.
Procure não ficar lendo descrições de doenças, detalhes dos seus sintomas, e ainda por cima tentar encontrar evidências deles em você. Cuidado para não acreditar no mal.
Da próxima vez que se pegar lendo longas descrições de doenças lembre-se que está abrindo a porta da sua mente para a invasão do medo e permitindo que o seu corpo sofra em resposta a qualidade dos pensamentos com que se nutre.
Atenção para não ser vítima da Cybercondria.    

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