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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Educação – Atratividade da carreira docente

Amigos leitores do Blog Feliz da Vida! Vamos continuar falando de educação?

No Portal Porvir em 22/10/13 sob o título “Como valorizar a carreira de professor no Brasil?” foi apontado resultado de pesquisa realizada pela fundação educacional Varkey Gems.

Segundo resultado, o Brasil está em penúltimo lugar entre 21 países em um ranking de valorização de professores, com base na remuneração de docentes, respeito por parte dos alunos em sala de aula e o interesse pela profissão.

“Há o problema da atratividade da carreira e da formação dos professores – e ambos estão interligados”, opina à BBC Brasil Paula Louzano, pesquisadora da Faculdade de Educação da USP e doutora em educação em Harvard.

Sobre a relação atratividade na carreira e formação indico a leitura dos artigos “Alunos do Ensino Médio e atratividade da carreira docente no Brasil” das pesquisadoras pela Fundação Carlos Chagas. Gisela Tartuci, Marina Nunes e Patricia Almeida do Makenzie e “A Teoria das Representações Sociais e o estudo do trabalho docente” das professoras Clariza Sousa e Lúcia Villas Bôas.

Com base nessas leituras comento os assuntos, abaixo:

Com base em pesquisas realizadas, se aponta que a profissão docente está sendo exercida por profissionais desengajados, negligentes, passivos face à sua falta de autonomia, e incompetentes tecnicamente para as disciplinas que ministram. Além de que não buscam formação continuada, mormente devido aos salários que incompatíveis com suas necessidades essenciais, são muito menos compatíveis com reservas para a cultura e educação.

Também se identificou que os alunos de licenciatura e pedagogia trazem para a sala de aula, enquanto alunos, baixo capital cultural, fazendo pouco uso dos bens culturais, parte por desestímulo familiar devido a baixa escolaridade dos seus pais, parte por desestímulo educacional.

Se ambos estão despreparados que preparo será concebido ao final dos anos letivos? Lembra-me a frase citada por Mary Baker Eddy: “Se um cego guiar outro cego cairão ambos no buraco.”

Muito crítica me pareceu a questão do currículo e controles serem efetuados pelos órgãos normativos, sem a participação dos educadores. Porém, penso que esse professor despreparado identificado nas pesquisas não pode mesmo decidir se lhe falta competência técnica, quesito que considero essencial para o exercício do ensino. Claro que minha opinião deve-se ao fato de eu ministrar disciplinas de administração de empresas, altamente técnicas.

Mais recentemente tem-se propagado na mídia todas essas visões, resultando em desprestígio da profissão, desrespeito social aos professores e desinteresse, como consequência, dos jovens por seguir carreira na área educacional.

A pergunta resultante desse quadro: Qual é a expectativa quanto ao futuro da profissão?

Resposta que pode ser obtida mediante análise da pesquisa com os alunos. Os que aceitam (ou conseguem) estudar na área são das baixas camadas sociais, sem acesso à cultura, que receberão baixo salário em virtude do desprestígio da profissão, e obterão baixa capacitação técnica. Obterão, portanto, retorno proporcional de seus alunos, quando em sala de aula como professores. Na minha análise, mesmo sendo otimista no geral, é cinzento o cenário.

Link para leitura das fontes:

PORVIR 

ATRATIVIDADE

REPRESENTAÇÃO SOCIAL

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