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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Educação – Partes da história –1910

Amigos leitores do Blog Feliz da Vida! Juntos pela consciência crítica que nos impede de aceitar as coisas como estão, e buscando espaços para demonstrar nossa insatisfação e nos insurgindo pela palavra, que é nosso direito civil: liberdade de fala, de pensamento e de fé.

Na edição da Revista Exame nº 20, a capa trouxe o tema educação, com a seguinte pergunta: Hora da virada?

O articulista, Daniel Barros apontou à página 39, “a medida do atraso”: a produtividade baixa do ensino básico. Afirma que o conhecimento de ciências e matemática dos estudantes brasileiros aos 15 anos compara-se ao de um chinês de 10 anos, um coreano de 11, um polonês ou americano de 12.

Afirmando ainda que “não é a toa que esses paises tem produtividade do trabalhador maior que a do Brasil”. Brasil com crescimento de 13% nos últimos 10 anos e China de 134% no PIB por pessoa empregada em 2012. PIB nos USA 108, Canadá 86, México 37, Brasil 20 e China 18.

O articulista alia a educação ao desenvolvimento econômico. Trataremos do tema nos posts seguintes, este introduz a discussão.

Para colocar fogo na lenha seca transcrevo um anúncio publicado em um jornal operário na década de 1910 no bairro do Bom Retiro, SP. Era anúncio da Escola Libertária Germinal, de cunho anarquista, igual as que haviam em várias cidades à época. Atenção à sua linha pedagógica:

“Esta escola servir-se-à do método indutivo demostrativo e objetivo, e baseár-se-á na experimentação, nas informações científicas e raciocinadas, para que os alunos tenham um idéia clara do que se lhes quer ensinar. Educação Artística, Intelectual e Moral – conhecimento de tudo quanto nos rodeia; conhecimento das ciências e das artes; sentimento do belo, do verdadeiro e do real; desenvolvimento e compreensão sem esforço e por iniciativa própria. Matérias: as matérias a serem ensinadas, segundo o alcance das faculdades de cada aluno, constarão de leitura, caligrafia, gramática, aritmética, geometria, geografia, botânica, zoologia, mineralogia, física, química, fisiologia, história, desenho, etc.”

Era escola privada, não gratuita que combinavam os princípios da “Escola Moderna” (de Ferrer) e da “Educação Integral” (de Robin) não para a burguesia mas para a educação do operário.

A educação da época contava com uma divisão entre formação para o trabalho manual e o trabalho intelectual (o ginásio e os cursos superiores paa a elite e a escola normal e o ensino técnico para os trabalhadores).

Fonte: Hilsdorf, Maria Lucia Spedo. História da Educação Brasileira: leituras. São Paulo: Cencage Learning, 2011.

Ponha-se a pensar, até o proximo post.

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